Hoje eu quero falar da vacina para o Coronavirus, passando a vocês uma uma notícia que me deixou muito feliz e esperançoso.
Este blog sempre tratou de cidadania italiana. Isso não irá mudar. Mas às vezes a gente também fala de assuntos relacionados. E eu julgo este relacionado.
Muitos de nossos clientes preferem vir a Itália reconhecer a cidadania italiana. Essa procura mudou muito nos últimos meses, e justamente, até sob nossa recomendação mesmo antes do fechamento das fronteiras, por conta da pandemia.
Há dois dias atrás, já tivemos a primeira re-abertura de fronteiras na Itália. Os números por lá estão melhorando rapidamente.
E hoje, me vem esta lindíssima notícia, que é meu prazer compartilhar aqui com vocês.
A AstraZeneca é uma empresa britânica, produtora de medicamentos, que está atuando junto a Universidade de Cambridge e a italiana IRBM, de Pomezia, que como tantas outras, é líder tecnológico em seu setor.
A vacina Covid19, quem sabe, terá isso em comum com você: origem italiana.
Vamos a ela:
Esta é uma tradução livre da notícia que retirei do site La Repubblica. Você o encontra aqui, em italiano.
A empresa AstraZeneca concluiu o primeiro acordo de capacidade produtiva total de um bilhão de doses. Se trata da imunização que estão estudando a Universidade de Oxford, em colaboração com a italiana IRBM de Pomezia.
A empresa farmaceutica AstraZeneca “concluiu os primeiros acordos” para a produção do candidato a vacina contra Covid19 que está em estudo na universidade de Oxford “para ao menos 400 milhões de doses e até agora já garantiu uma capacidade produtiva total de 1 bilhão de doses. As primeiras entregas acontecerão em setembro de 2020”. Se trata da imunização em fase de 1-2 de esperimentos, a qual colabora também a empresa italiana IRBM de Pomezia. O anúncio foi feito pela sociedade britânica em uma nota onde explica ter começado a colaboração “com um certo número de países e organizações para fazer a vacina da universidade de Oxford amplamente acessível em todo o mundo, de forma equa”.
A primeira entre todas foi a colaboração com os Estados Unidos. É desta manhã a notícia de um financioamento de mais de um bilhão de dólares que chegou da Autoridade Americana para pesquisa biomédica avançada (BARDA), à multinacional AstraZeneca para o desenvolvimento, a produção e o fornecimento da vacina a partir do Outono (Outono europeu, no caso, primavera no Brasil). O programa de desenvolvimento inclui uma fase 3 de experimentos clínicos, com 30 mil participantes e também uma experimentação pediátrica.
A AstraZeneca já informou que “mira concluir novos acordos suportados por diversas cadeias de suprimentos paralelas, que aumentarão ainda mais a capacidade produtiva nos próximos meses, de forma a garantir o fornecimento de uma vacina a nível global.
A compania está também colaborando com organizações internacionais como a Coalizão para Inovações para Preparação para Epidemias (CEPI), a Aliança pela vacina (Gavi), e a Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma “justa colocação e distribuição da vacina no mundo”
Contatos estão em andamento também com o Instituto Serum da Índia e outros potenciais parceiros, a fim de aumentar a produção e a distribuição da vacina. AstraZeneca, além disso, participará do nascimento de um centro de pesquisa unificado para resposta à pandemias, junto a universidade de Oxford.
No momento, está em andamento então a fase 1-2 dos experimentos da vacina, para comprovar a segurança, imunogenicidade e eficácia – em mais de 1000 voluntários sanos entre 18 e 55 anos em vários centros na Inglaterra. Se os resultados forem positivos, os testes finais serão conduzidos também em outros países.
A AstraZeneca reconhece que a vacina “pode não funcionar, mas está empenhada em levar adiante o programa e os experimentos clínicos com velocidade, e aumentar a produção.”
E é isso! Para dizer a verdade, numa época tão tensa, essa notícia me deixou até emocionado. Eu sigo com bastante frequência notícias sobre as possíveis vacinas para o Coronavirus.
Um abraço a todos!
Wagner